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Os membros da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) vão estar na próxima quarta-feira, dia 29 de março, pelas 10h30, na Aula Magna da Escola Secundária de Monserrate, em Viana do Castelo, para mais uma sessão no âmbito dos Encontros nacionais que este organismo de (co)regulação da atividade jornalística está a levar a cabo por todo país.
A iniciativa, que poderá ser acompanhada à distância pelo canal multimédia da escola anfitriã do evento, está incluída no programa de atividades da ESMovimento, com divulgação pelas turmas do Curso de Línguas e Humanidades da Escola Secundária de Monserrate. A participação presencial no encontro implica a aquisição de um bilhete gratuito - mas obrigatório - uma vez que o auditório tem uma lotação máxima. A aquisição de bilhete pode ser realizada na plataforma da ESMOVIMENTO, disponível a partir do site do agrupamento (https://www.esmonserrate.org/public/ -> menu lateral -> ESMOVIMENTO).
Continuando sob a égide de Pensar o Jornalismo com os Jornalistas, o Encontro com os jornalistas, estudantes, docentes, investigadores e consumidores de conteúdos de natureza jornalística (depois do arranque em Coimbra em novembro, da sessão de Braga em dezembro e já este mês em Mirandela, distrito de Bragança, Vila Real, Covilhã, no distrito de Castelo Branco e Viseu) conta nesta sessão com o apoio do Agrupamento de Escolas de Monserrate em Viana do Castelo.
A conversa pretende dar continuidade ao propósito da iniciativa de, num contexto de proximidade, apresentar a missão da CCPJ e debater as questões que atualmente se levantam em torno do “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos” e as preocupações com os “jornalistas de hoje a caminho do amanhã”.
O sentido destes Encontros surge reforçado numa altura em que está em discussão não só o modelo de financiamento da CCPJ que depende, sobretudo, dos emolumentos cobrados pela emissão dos títulos, como também o regime de acesso a profissões reguladas, assim como o funcionamento e organização de entidades que regulam atividades profissionais. É imperativo refletir em conjunto sobre o que significa ser detentor de um título profissional. Do que significa ser o jornalismo uma profissão regulada. O que isso envolve. Que direitos e deveres estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística. Podemos falar em regalias quando se é detentor de uma carteira profissional? O que representa ser jornalista. Como se podem defender os direitos dos destinatários da informação de natureza jornalística. Em outras palavras, o que é o jornalismo e quem pode e em que condições deve exercer esta atividade barómetro da Democracia, escrutinadora do poder político, económico, da justiça, representativa dos modelos sociais e culturais.
Além de ser ainda imperativo nos questionarmos sobre os modelos em que se exerce o próprio jornalismo. Quem são os fornecedores dos conteúdos produzidos pelos jornalistas? Como se financiam? Que garantias dão de independência, de liberdade de expressão e de criação aos jornalistas? De liberdade de escolha aos consumidores de informação de natureza jornalística e garantia de rigor e compromisso com o tratamento dos factos com rigor e isenção?
O objetivo destas conversas itinerantes promovidas pela CCPJ é o de abrir as sessões ao diálogo, à reflexão e partilha de ideias. Entre pares, pensar o jornalismo atual, o papel dos jornalistas e, eventualmente, juntos podermos contribuir para construir bases para sugerir mudanças. Alterações a nível legislativo, comportamental e de compromisso para com a atividade jornalística.
Estão previstas vinte sessões, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde pelo menos dois dos nove jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (co)regulação dos jornalistas.
O Plenário da CCPJ