16/01/2025
LINHAS PROGRAMÁTICAS:
“Credibilidade do jornalismo / Independência dos jornalistas”
A lista A propõe-se a:
- Lutar pelo reforço da dignidade da CCPJ resistindo a tentativas de intromissão que ponham em causa a sua independência;
- Pautar a sua atuação por uma atitude de transparência, permitindo o escrutínio e prestando contas da sua atuação durante o exercício do mandato;
- Lutar para que as práticas não editoriais, com ferramentas de marketing agressivo disfarçadas de jornalismo, não destruam a relação de credibilidade deste com a sociedade;
- Assegurar o rigor na apreciação dos processos de atribuição e renovação da carteira profissional;
- Aproximar a CCPJ dos jornalistas e da sociedade, dentro dos recursos existentes, nomeadamente procurando responder a dúvidas e críticas;
- Promover iniciativas descentralizadas que reflitam e discutam a importância de cumprir as regras éticas e deontológicas do jornalismo;
- Estudar o quadro legal que regula a atuação da CCPJ e sugerir ao Parlamento as alterações necessárias para o exercício cabal das suas competências;
- Sancionar as violações flagrantes das regras deontológicas da profissão.
A lista A quer ser representativa da classe e é composta por jornalistas ligados a diversos órgãos de comunicação social, com percursos profissionais que refletem a diversidade dos meios e de diferentes grupos empresariais de comunicação social. Por isso, é fundamental que os jornalistas escolham os seus representantes para a CCPJ.
LISTA APRESENTADA PELO SINDICATO DOS JORNALISTAS
CANDIDATOS A REPRESENTANTES DOS JORNALISTAS NA
COMISSÃO DA CARTEIRA PROFISSIONAL DE JORNALISTA
TRIÉNIO 2025/2028
EFETIVOS:
- Alexandra Correia, CP n.º 2437
Natural de Carregal do Sal, licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou no jornal Público, trabalhou no diário 24 Horas e ingressou na Visão em 1999, onde passou pelas secções de Cultura, Política e Economia. É atualmente subdiretora da revista e também editora da secção de Sociedade. Foi delegada sindical e membro do Conselho de Redação da Visão, bem como membro da Comissão de Trabalhadores da Impresa. Ganhou vários prémios de jornalismo, entre os quais o Prémio de Jornalismo Económico Santander Totta/Universidade Nova de Lisboa, o Prémio Imigração e Minorias Étnicas: Jornalismo pela Tolerância ou o Prémio Jornalismo em Saúde Apifarma/Clube de Jornalistas.
- Paulo Agostinho, CP n.º 3070
É jornalista desde 1998, trabalhou por vários jornais regionais e foi correspondente da Agência Lusa em Leiria, tendo sido depois editor do País, Internacional e Lusofonia da Lusa. Em paralelo é professor no Instituto Politécnico de Leiria, ISCTE e ISEC nas áreas do jornalismo, literacia mediática e novas tecnologias.
- Mariana Oliveira, CP 4838
Nasceu no Porto em 1978 e apesar de ter feito a licenciatura em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade do Porto, sempre teve a intenção de se tornar jornalista. Depois do curso, fez a Formação Geral – Especialização em Jornalismo no Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (Cenjor), em Lisboa. Regressou ao Porto para fazer o estágio entre julho e outubro de 2002 no jornal PÚBLICO. Começou a trabalhar naquele diário em fevereiro de 2003, onde permanece há quase 22 anos, sempre na secção Sociedade. Foi várias vezes membro do Conselho de Redação e da Comissão de Trabalhadores. No início da carreira cobriu mais intensivamente áreas ligadas à proteção civil. Atualmente, dedica-se à área da Justiça.
- Alexandra Inácio, CP n.º 3247
Natural de Moçambique. Licenciada em Antropologia. Em 1999 integrou a equipa que fundou o online do Público. Desde setembro de 1999 é jornalista do Jornal de Notícias, sempre na delegação de Lisboa, durante os primeiros sete anos na secção de Política e a partir de 2007, na do Nacional, acompanhando preferencialmente a área de Educação.
SUPLENTES:
- Sandy Gageiro, CP n.º 3517
Iniciou-se na rádio escolar, depois pirata e universitária. Passou pela Rádio Paris-Lisboa, Rádio Expo, TSF e TSF Online. Colaborou no programa Câmara Clara da RTP 2. Integra a equipa de fundadores da Terra do Som – Mostra Internacional de Rádio e da Poesia.fm. É jornalista nas redações da Antena 1 e Antena 2 e responsável pela rubrica Lilliput (sobre livros infantis) na Antena 2.
- Filipe Santa-Bárbara, CP n.º 6050
É licenciado em jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social desde 2010. Trabalhou na Briefing, A BOLA TV, GQ Portugal, Antena 1 e está atualmente na TSF onde acompanha, sobretudo, temas políticos. Ao longo da carreira, foi enviado-especial para reportagens na Rússia, Irão, Brasil, Grécia, Suíça, Roménia, França e Reino Unido. Entre os prémios que recebeu, destaque para o Prémio Gazeta, na categoria rádio, e finalista do Prémio Gabo, na categoria áudio.
- Catarina Santos, CP n.º 5660
Catarina Santos licenciou-se em Jornalismo e Ciências da Comunicação na Universidade do Porto. Durante dez anos integrou a equipa de multimédia da Rádio Renascença. Foi depois, durante cinco anos, editora da equipa de multimédia do jornal Observador. Regressou, entretanto, à Renascença, onde é editora da equipa de multimédia e coordenadora do digital. Venceu duas vezes o prémio Gazeta de Multimédia — em 2015 com a reportagem “A Sul da Sorte”, sobre o drama dos migrantes e refugiados que atravessam o Mediterrâneo para entrar na Europa, e em 2016 com “20 Anos são Dois Dias”, sobre os 20 anos do fim da guerra na Bósnia. É a fazer reportagem que se sente mais realizada e foi enviada especial à Ucrânia e a Israel.
- Vitor Mota, CP nº 4890
Jornalista desde 2004 na categoria de repórter fotográfico, formado em Jornalismo e Comunicação no Instituto Politécnico de Portalegre. Integra a redação do Correio da Manhã e publica regularmente nos outros títulos do grupo MediaLivre. Membro do Conselho de Redação e Delegado Sindical na redação do Correio da Manhã. Membro eleito do Conselho Geral do Sindicato de Jornalistas no triénio 2021/2023. Como jornalista repórter fotográfico, teve a oportunidade de trabalhar em variados assuntos e obter uma vasta experiência sobre as dificuldades da prática jornalística nas mais diversas condições e temas noticiosos, tanto nacionais como internacionais.